quinta-feira, 23 de maio de 2024

múltiplas poéticas

Lendo mais uma vez CATACLÍSMICA de Tchello d'Barros

para Oficina de Poesia Falada - escrita criativa - criação e interpretação

Dia 27 maio das 18 às 20h

Local: Academia Campista de Letras

as quintas-feiras - no grupo da Oficina no Zap

criação & direção: Artur Gomes

realização: Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima

Prefeitura de Campos dos Goytacazes-RJ

 

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Mostra Visual De Poesia Brasileira

https://fulinaimatupiniquim.blogspot.com



Experimentar o Esperimental - Wally Salomão

 

 lendo Babel 1 org. Ademir Demarchi - para Oficina de Poesia Falada - segundas das 18 às 20h na Academia Campista de Letras - quintas no grupo da Oficina no zap - criação e direção: Artur Gomes - Realização: Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima - Prefeitura de Campos dos Goytacazes-RJ 


Eu queria tornar a língua molhada.

Fazer a palavra retornar pra boca.

É a língua da boca que fala a língua.

Palavra vem molhada de saliva.

 

Viviane Mosé

do livro desato 

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Mostra Visual De Poesia Brasileira

https://fulinaimatupiniquim.blogspot.com




me visto de poesia

quando encarno faustino

com kimono de judô

um prefácio no intestino

na estrada que o destino

me bashô

 

Rúbia Querubim

do livro  Vampiro Goytacá


Eu queria tornar a língua molhada.

Fazer a palavra retornar pra boca.

É a língua da boca que fala a língua.

Palavra vem molhada de saliva.

 

Viviane Mosé

do livro desato 

Prefácio 

Quem fez esta manhã quem penetrou

À noite os labirintos do tesouro.

Quem fez esta manhã predestinou

Seus temas a paráfrases do touro.

As traduções  do cisne: fê-la para Abandonar-se  a mitos essenciais,

Deflorada por ímpetos de rara

Metamorfose alada, onde jamais

Se exaure o deus que muda, que

transvive.

Quem fez esta manhã fê-la por ser

Um raio a fecunda-la, não por lívida

Ausência sem pecado e fê-la ter

Em si princípio e fim: ter entre aurora

E meio-dia  um homem e sua hora

 

Mário Faustino -  O Homem e sua Hora

terra de santa cruz

 

ao batizarem-te

deram-te o nome:

puta

posto que a tua profissão

é abrir-te em camas

dar-te em ferro

ouro

prata

rios peixes minas mata

deixar que os abutres

devorem-te na carne

o derradeiro verme

 Artur Gomes

Couro Cru & Carne Viva -

1987 e Pátria A(r)mada - 2022

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https://arturgomesgumes.blogspot.com/  


eco lógica

 

fosse o brasil

mulher das amazonas

caminhasse passo a passo

disputasse mano a mano

guardasse a fauna e a flora

da fome dos tropicanos

 

ouvisse o lamento dos peixes

jandaias araras ciganos

e nossos indígenas africanos

não estaríamos assim condicionados

aos restos do sub-humano

 

Artur Gomes

Dos livros: Couro Cru & Carne Viva – 1987

e Pátria A(r)mada – 2022

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