Vampiro
Goytacá Canibal Tupiniquim
para Yve Carvalho in
memória
vamos comer mastigar chupar
beber
devorar deglutir cuspir escrever xingar falar sobreviver sobrevoar os telhados de todos os fantasmas goytacá ancestrais invadir os palácios de todos tupiniquins
canibais mesmo que o templo esteja escuro
não me mostre o que preciso não
quero perder o meu n juízo nos currais de assombradado tem um morcego nas cancelas
principais vamos
pichar nos muros : sem justiça
não haverá paz
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no lado esquerdo
do peito
o direito não conforta
nem comporta a estrada
que preciso
nu poema
a porta
que se abre
a procura do inciso
31 janeiro 2010
era um domingo de sol rock and roll e
poesia Irina gozou comigo quando beijei santa teresa no parque das ruínas com
uma bela imagem de cristo tatuada em nossas costas depois de uma noite de
sonhos amanhecemos nas laranjeiras dentro do severina o famoso botequim mais
uma vez me beijou e bem ali no pé do ouvido me falou assim:
- vamos pra saideira
meu vampiro goytacá
canibal tupiniquim meu serafim
a saideira foi itacoatiara itaipu
engenho do mato dentro
engenho de dentro fora
quando penso que clara está vindo
irina já foi embora
na argamassa
do abstrato
no abstrato
do concreto
sou
um vampiro bêbado de sangue
que assassinou os alpharrábios
para inventar seu alphabeto
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