Presente
da minha querida amiga La Bohéme
poema de Olga Savary a voz feminina do meu coração
E como a um mito,
amei-te como amo a chuva, como amo a memória do
grito que a anunciava. É assim que fiquei, com a alma encharcada. Por isso,
nada guardei de meu, nesta viagem, apenas horas mansas, onde juntos corremos
sem segurança em meio aos trovões.
Por isso:
Quisera desabar sobre ti
como chuva forte.
As coisas são boas quando destroem
e se deixam destruir.
Só assim eu venho:
eco de profundas grutas,
nada leve
uma irrealidade
estar aqui.
Só sei amar assim
- e é assim que te lavro, deserto.
Olga Savary
Photography by X.Maya
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"Há homens que, de tão delicados, escrevem
como mulheres. E mulheres que, por sua vez, escrevem como homens... 'Eu' não
escrevo como homem, mas como uma mulher forte, sem melindres... 'porque' o
poeta é um fingidor... finge tão completamente que chega a fingir que é dor a
dor que deveras sente... 'na verdade, isso' é avesso do avesso... 'e' Pessoa
era a pura verdade em poesia." — com Artur Gomes
múltiplas poéticas poesia em movimento palavras e mais palavras ao sabor do vento
domingo, 14 de abril de 2024
Olga Savary
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